Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Aqui é onde eu me esvazio, pra depois o mundo me encher.
quinta-feira, 1 de março de 2012
— Dormiu bem?
— Muito. Sonhei com você...
— Pesadelo?
— Não exatamente.
— Por que?
— Pesadelo foi ter que acordar e ver que tudo não passou de um sonho.
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