Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Aqui é onde eu me esvazio, pra depois o mundo me encher.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
“Letras nada mais são que representações gráficas das lágrimas que pingam no papel, úmidas e estáticas. A louca mistura de sentimentos difíceis de traduzir, complicados de se explicar e quase impossíveis de se destruir. O desarmar de verbos vindos de um coração em ruínas é como uma saraivada de tiros ao infinito, surdos ruídos, tentando acertar alguma coisa que passa lá em cima. Um amor ou uma promessa de infelicidade, quem sabe. Eu também sou escritor. Eu faço versos como quem chora.” — Cinzentos
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