Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Aqui é onde eu me esvazio, pra depois o mundo me encher.
sábado, 6 de outubro de 2012
“Após a chuva se debruça sob o céu, um véu de cores. Logo após a chuva, quando o sol aparece e enlouquece minha visão com tamanha transformação do cinza escuro das nuvens a todas as cores em uma só faixa. Com a fumaça já escassa, é possível enxergar do vermelho ao violeta. Planeta este limitado aos seres encarnados em carne. Limitado pois não vejo, não vemos as cores abaixo ao vermelho que se reflete em espelho. Não vemos um espectro inocente acima de um violenta incandescente ao céu, fúnebre à terra. Não farei guerra, pois das cores que se mostram nesta faixa, as que posso ver me basta.”
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