Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Aqui é onde eu me esvazio, pra depois o mundo me encher.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
“A vida é um lixo. Não existe justiça, não existe lealdade, amor. Amor? Balela. Invenção de livro, de filme, novela. Sabe pra que? Pra fazer dinheiro. O ser humano é uma coisa que deu errado. Que droga de vida é essa? Pra quê que a gente vive? Pra esperar a hora de morrer? O que é que vale a vida? Nada, nada. Ei, lixeiro, me recolhe aqui. Eu sou igual a isso aí que vocês tão recolhendo. Um bando de porcaria estragada. Tô assim bem vestida mas vim do lixo. E fui jogada no lixo de novo.” — Carminha
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