Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Aqui é onde eu me esvazio, pra depois o mundo me encher.
domingo, 1 de janeiro de 2012
“
— E você vai bem?
— Não.
— Não?
— Não.
— E por que? Ano novo, vida nova!
— O ano pode ser novo, mas meu coração é o mesmo velho e machucado de antes.
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