Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Aqui é onde eu me esvazio, pra depois o mundo me encher.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
E a gota que caia de seus olhos não era tão intensa quanto os sentimentos ali escondidos, ela queria desabar, queria eliminar um pedaço do que lhe afligia, porem não havia nada que fizesse a dor sumir. Mesmo as lágrimas caindo numa proporção inimaginável a aflição contida em seu coração era maior do que qualquer machucado exterior. Ciente que pela manhã não haveriam mais lágrimas em seu travesseiro, ela sabia que a dor permaneceria ali… intacta, talvez fosse a única certeza que tinha.
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