Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Aqui é onde eu me esvazio, pra depois o mundo me encher.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
“Feliz por fora, destruído por dentro. É assim que eu me sinto todos os dias, e com essa insegurança que continua a me consumir. Tenho tantos medos, medo de ficar sozinho, medo de não ser bom o suficiente, medo de nada dar certo no futuro. Me sinto deslocado, desorientado e confuso. Tento achar um saída pra essa sensação de insegurança, mas parece que nada do que eu faço faz sentido, eu não faço nada certo, tudo dando errado e desmoronando sempre. Só queria alguém que me entendesse, alguém que sem nem ao menos eu dizer uma palavra, perceba que eu não estou bem e me abraçasse, que essa “felicidade” é uma máscara para evitar tantas perguntas sem sentido, tantas pessoas falsas que fingem que se importam. Apenas quero tirar essa insegurança de dentro de mim, quero alguém pra contar, alguém que diga que tudo ficará bem. Eu acho que o problema sou eu.”
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